Quando falamos em ociosidade na indústria, o próprio nome já nos diz muito: sua empresa está deixando de produzir e, consequentemente, faturando menos do que deveria. Além disso, suas equipes não estão produzindo tanto quanto poderiam e a sua competitividade no mercado está ficando comprometida. Para qualquer gestor, esse é um cenário bastante preocupante — afinal, manter o seu negócio competitivo é a base da saúde financeira dele — e, portanto, não é surpresa que o tema venha sendo amplamente explorado nos últimos anos em busca de alternativas práticas e funcionais para potencializar a sua produtividade, agregar valor ao seu produto final e manter o fechamento da sua empresa sempre positivo por meio da redução do custo da ociosidade.
A boa notícia é que existem algumas soluções pensadas exclusivamente para os profissionais que desejam identificar quais são as ações, processos ou falhas no workflow do negócio que podem estar comprometendo a capacidade produtiva das suas equipes, oferecendo alternativas para contornar essas dificuldades.
Identificando os gargalos da sua produção
Primeiramente, é importante levar em consideração que os problemas da ociosidade na indústria podem refletir nos seus resultados de diversas maneiras, inclusive no aumento do custo de produção. Afinal, há o preço da mão de obra sem serviço, das máquinas paralisadas, da falta de giro no estoque, além da possível insatisfação do cliente. Note, então, que todos os processos estão interligados. Por exemplo, se uma empresa é conhecida por não cumprir os prazos, a equipe de vendas terá mais dificuldade para fechar pedidos… e assim continua o ciclo. Por isso, a primeira ação dos gestores deve estar focada em identificar e tipificar os principais gargalos dentro da estrutura organizacional do negócio.
Aqui, o ideal é que seja feito um detalhado mapeamento do fluxo de valor ao longo de toda a cadeia produtiva da sua empresa, do pedido do cliente à entrega do produto final. Neste trabalho, é importante identificar todos os processos envolvidos na fabricação dos produtos e, em seguida, avaliar aqueles que de fato contribuem para a qualidade e para a percepção de valor por parte do cliente e aqueles que podem ser descartados. Ao fazer esse mapeamento, é importante ter em mente o estágio atual e o estádio desejado. Com esses parâmetros bem definidos, fica mais fácil estabelecer metas de produtividade em cada etapa das atividades.
Uma maneira de começar esse trabalho de melhoria é identificando o chamado “lead time” da produção — o tempo que decorre desde o pedido dos clientes até a entrega do produto. Nesse caso, é importante considerar o tempo gasto na produção, pois, muitas vezes, um estoque alto pode mascarar um lead time baixo. Aqui, vale ficar atento à tecnologia envolvida no maquinário da sua empresa. Por exemplo, se você não dispõe de máquinas de última geração, a regulagem e o preparo de equipamentos mais antigos pode levar mais tempo — que deve ser incluído no cálculo do custo da ociosidade.
Combatendo a ociosidade na indústria em todas as etapas da produção
Uma vez que seus gargalos foram identificados, é hora de colocar a mão na massa e construir um bom planejamento com os dados que você coletou. Uma maneira bem efetiva de realizar o planejamento e o controle da sua produção é por meio da utilização de um sistema de gestão empresarial (ERP), principalmente se ele tiver funcionalidades específicas para o setor industrial. Lembre-se: com o uso da tecnologia, a organização do trabalho e o fluxo de materiais e de informações se tornam muito mais eficientes!
Conforme o grau de modernização da empresa, é possível automatizar quase toda a cadeia produtiva. Assim, reduz-se significativamente o tempo gasto no fluxo de trabalho e, não menos importante, de comunicação. Afinal, é importante que a informação também siga um fluxo livre de ruídos dentro da sua indústria. Segmentar as informações que correm entre as suas equipes é coisa do passado — hoje, democratizar os processos e a comunicação entre todos os seus times aumenta, e muito, as chances de que ações ou gargalos que você porventura não consiga identificar sejam percebidos por outros colaboradores que estejam mais inseridos do que você em algum processo.
Um bom sistema ERP contribui ainda para que o empreendedor dimensione a necessidade de compra de matéria-prima e a capacidade produtiva ao longo das demais etapas de produção, além de integrar todas essas informações com a gestão financeira. Com previsões detalhadas da entrada de insumos e da saída de mercadorias prontas, os gestores têm condições de realizar um planejamento eficiente para que a produção seja distribuída de maneira uniforme e integrada, com consequente diminuição da ociosidade.
Por fim, além de reunir aqui algumas orientações para combater a ociosidade na indústria, vale lembrar que é importante que você sempre tenha a real dimensão dos impactos e das mudanças que os processos produtivos podem sofrer com a ociosidade.
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